quarta-feira, 14 de outubro de 2015

LIVROS PARA COLORIR VIRAM FEBRE ENTRE ADULTOS



Há quanto tempo você não desenha ou pinta? Colorir livros deixou de ser uma prática exclusiva das crianças. Agora, há livros para serem pintados por adultos e prometem reduzir a ansiedade e aliviar o estresse do dia a dia. Desde o ano passado, a brincadeira ganhou versões pensadas exclusivamente para os "crescidinhos". Recupere os lápis de cor e a calma e se jogue nesta nova brincadeira de gente grande.
Novidade no Brasil, os livros de arteterapia baseados em desenhos para colorir têm provocado uma corrida às livrarias. Os títulos disponíveis chamam atenção pela quantidade e pela diversidade de estilos. Há  publicações dedicadas a  jardins, animais,  mandalas, pessoas e até figuras eróticas.
O mais famoso entre os títulos do gênero, por enquanto, é o "Jardim Secreto", da autora Johanna Basford, lançado em dezembro de 2014, pela editora Sextante. A obra tem o intuito de ser antiestresse e traz como bônus desenhos para serem encontrados durante a pintura. O segundo título comercializado pela Sextante, "Floresta Encantada", foi lançado neste mês e já está tendo procura nas livrarias da cidade.
Opinião de especialista
A arteterapeuta Silvia Do Valle Nogueira explica que o que podem parecer tarefas de criança, são também próprias para adultos. Ela comenta que o ato de colorir um desenho pode ser uma atividade terapeuta dependendo de como a pessoa encara a atividade. O processo de colorir remete à infância e resgata a criança que o adulto um dia foi.

A liberdade de escolher o ambiente onde pintar, os materiais que serão utilizados trazem a sensação de bem estar. Além de manter a mente focada em uma atividade apenas, provoca o alívio de estresse e também tranquilidade. Silvia complementa que qualquer atividade que a pessoa realizar focada somente nela provoca relaxamento. 

— Se a pessoa se entregar a atividade e manter o foco somente nos atos de pintar e desenhar, ela alivia o estresse do dia a dia, pelo simples fato de prestar a atenção na atividade e isso provoca a sensação de bem estar — explica.

Apesar dos benefícios, Silvia salienta que é importante saber que pintar livros não se trata de uma terapia.





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